Carta para minha mãe
Querida mãe, mesmo que modestamente, quero demonstrar o seu valor — para mim e para Deus. Há anos te admiro. Primeiro como rainha, lá quando tinha meus três anos de idade. Éramos uma bela dupla da realeza! Vivíamos em nosso castelo particular, com muitos passeios imaginários pelos jardins. Com o passar do tempo, comecei a te ver com outros olhos: os de adolescente. Nessa fase da vida, não sabemos exatamente o que pensar de nós mesmos, que dirá dos outros. Posso ter mudado, mas nunca deixei de te admirar. Hoje, não muito tempo depois, te vejo diferente de tudo que já vi. Ainda rainha, mas não de conto de fadas. Uma rainha forte, com “garra”, que não desiste. Rainha mulher que se cuida, se ama, cuida dos outros e, mesmo com grandes dores, continua com um largo sorriso no rosto.
Talvez, com o passar dos anos, você tenha se perdido em meio a tantos afazeres e deveres. Mas, querida mãezinha, não esqueça quem você é. Deus te deu um dom tão precioso, o dom de amar incondicionalmente. Me ama quando te amo, me ama quando te decepciono, me ama quando não estou presente… me ama. Creio que esse dom também é um ensinamento lindo sobre o trabalhar dele em nossas vidas. Porque, quando você recebeu esse dom do amor de mãe, você pôde conhecer um pouquinho mais do amor da cruz.
Quando entendemos o amor e o sacrifício de Cristo por nós, somos renovados! Por isso, mãe, renove-se nele! Porque, além de mãe, você é mulher, esposa, filha e, principalmente, filha do Rei. Continue sorrindo e contagiando os que estão a sua volta com a alegria que vem do Senhor. Nunca esqueça o seu valor e a sua identidade. Seja, a cada dia, uma mulher ainda mais forte e sábia, assim como a mulher virtuosa de Provérbios 31. Lembre que você é conhecida e amada por Deus e por mim. Afinal, mãe, o seu valor excede ao de finas joias.
Ouça trecho de quatro capítulos do livro (Gravado por Jaque Balbys)