[Trecho extraído do livro Janelas do Natal — Bill Crowder.]
Os anjos exaltam a Cristo pelo que Ele é e pelo que Ele fez. Eles o exaltaram no Seu nascimento, ministraram-lhe durante Sua vida, o apoiaram quando estava angustiado, e o anunciaram na Sua ressurreição — tudo porque Ele é o Cristo. Tudo porque foi escolha dele fazer todas as coisas que fez por uma raça marcada pelo pecado que não merecia tamanho sacrifício. Tudo porque Ele escolheu expressar Seu inefável amor de uma maneira tão misteriosa e maravilhosa — e derramou esse amor sobre Sua criação desobediente.
Os anjos sabem o que nós, com grande facilidade, esquecemos: que o Senhor Jesus Cristo é para todo o sempre merecedor da mais alta exaltação. E como disse Clarke: se os anjos, que podem apenas observar o amor da redenção, mas nunca experimentá-lo, exaltam a Cristo por Sua graça, quanto mais ainda a adoração ao Salvador deveria mover os corações, e emoções de homens e mulheres a quem foi concedida tamanha graça!
Esta união entre a admiração e a exaltação, proveniente de anjos atentos e da humanidade redimida encontra expressões maravilhosas num dos mais conhecidos hinos de Natal:
Eis dos anjos a harmonia!
Cantam glória ao Reis Jesus.
Paz aos homens!
Que alegria!
Paz com Deus, em plena luz.
Ouçam povos exultantes;
Ergam salmos triunfantes,
Aclamando o seu Senhor;
Nasce o Cristo, o Salvador!
Que possamos, com corações agradecidos, nos juntarmos em exaltação a Cristo, o glorioso presente de Deus para nós!