LIÇÃO 4
Revisitando a fé
Para responder alguns questionamentos, revisitando a fé e minha decisão original de seguir a Cristo, me voltei à Bíblia. Como eu amo ler, não demorou muito para descobrir que muitos registros históricos mostram que Jesus realmente viveu na Terra há mais de 2.000 anos, e que Ele foi crucificado e morreu. Mas muitos deles não diziam muito sobre as várias afirmações de Jesus: que Ele é o Filho de Deus, que podemos ser reconciliados com Deus ao acreditar nele e que ele ressuscitou dos mortos três dias após a morte.
Eu tive que considerar todas essas afirmações e decidir se Jesus estava dizendo a verdade ou não. Algo que o autor cristão C. S. Lewis disse, no entanto, me impressionou. Ele observou que, para Jesus fazer essas afirmações, Ele só poderia ser um mentiroso, um louco ou exatamente o que Ele disse que era — o Filho de Deus. Conforme eu lia a Bíblia e outras obras, cheguei à conclusão de que Jesus estava dizendo a verdade: Ele era o Filho de Deus, veio à Terra para morrer por nós e ressuscitou, quando cremos nele podemos receber a vida eterna.
Revisitando a fé, também fui tocada pela profundidade do amor de Deus.
Na Bíblia, li que Deus criou o mundo porque Ele é amor e queria compartilhá-lo. Ele criou a humanidade para ter um relacionamento conosco, mas nós nos rebelamos. Nossa desobediência resultou em pecado e separação de Deus. Embora merecêssemos morrer, Deus enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar, para que pudéssemos ser perdoados e voltar ao Seu lado. Atos 4:12 diz: “Não há salvação em nenhum outro! Não há nenhum outro nome debaixo do céu, em toda a humanidade, por meio do qual devamos ser salvos”.
Eu poderia confiar na Bíblia?
Conforme continuei a ler a Bíblia em busca de respostas sobre a natureza de Jesus, percebi que minha nova fé repousava completamente no que as Escrituras diziam, mas eu poderia confiar na Bíblia? Então comecei a estudá-la. Foi quando descobri que ela não é uma obra de um único autor. Em vez disso, ela é composta por 66 livros escritos por cerca de 40 pessoas ao longo de mais de 1.500 anos. Isso deveria ter resultado em uma ampla variedade de opiniões conflitantes e descrições contraditórias. No entanto, fiquei surpresa ao descobrir que os 66 livros da Bíblia são consistentes e unidos em sua mensagem. E todos eles apontam para Jesus, o único que pode nos salvar e nos permitir ter um relacionamento com Deus. Também descobri que a Bíblia tem fundamentos históricos; muitos de seus relatos sobre eventos importantes na história foram corroborados por registros e artefatos.
Como estudei ciências na escola, percebi que poderia entender melhor a fé cristã ao comparar a realidade de Cristo com o conceito de gravidade. Quer eu escolha acreditar ou não, estou sob a influência da gravidade — não importa o que eu faça, ela sempre me puxará de volta para a Terra. Eu poderia aceitá-la e viver de acordo com suas regras — ou fingir que não existe e sofrer as consequências. Da mesma forma, vi que a verdade de Jesus me afetava, quer eu acreditasse ou não. Não se tratava de escolher qual religião ou líder seguir — se Jesus fosse realmente o único caminho para a salvação e vida eterna, eu precisava acreditar nele. Ao seguir Senhor Deus, continuei sendo chinesa e hakka; eu ainda podia apreciar e honrar minha cultura, tradições e raízes, exceto por aqueles aspectos que me distraíam de seguir Jesus.
Pensando sobre
- É fácil pensar que o crescimento espiritual se trata principalmente de aprender a Bíblia, mas os desafios que enfrentamos na vida também podem fortalecer nossa fé. Como suas experiências (boas e ruins) o ajudaram a crescer espiritualmente?
- No mês passado, aprendemos sobre a importância de ser capaz de defender nossa fé. Como o fato de aprender o que acreditamos e por que acreditamos nisso pode nos ajudar a crescer espiritualmente?
- Quais são algumas maneiras de encorajar nossos colegas de trabalho quando eles enfrentam provações na vida?
Estudo feito por Chen Pei Fen.