Reconhecendo meu chamado - Por: Oswald Chambers
Nosso chamado não é primeiramente para sermos homens e mulheres santos, mas para sermos proclamadores do evangelho de Deus. O mais importante é que o evangelho de Deus deve ser reconhecido como a realidade duradoura. A realidade não é bondade humana, ou santidade, ou céu ou inferno — é redenção. A necessidade de perceber isso é a necessidade mais vital do obreiro cristão em nossos dias. Como servos, temos que nos habituar com o fato de que a redenção é a única realidade. A santidade pessoal é uma consequência da redenção, não a sua causa.
Nosso chamado não é primeiramente para sermos homens e mulheres santos, mas para sermos proclamadores do evangelho de Deus. O mais importante é que o evangelho de Deus deve ser reconhecido como a realidade duradoura. A realidade não é bondade humana, ou santidade, ou céu ou inferno — é redenção. A necessidade de perceber isso é a necessidade mais vital do obreiro cristão em nossos dias. Como servos, temos que nos habituar com o fato de que a redenção é a única realidade. A santidade pessoal é uma consequência da redenção, não a sua causa.
Paulo declara aqui que o chamado de Deus é para pregar o evangelho. Porém, lembre-se do que Paulo quer dizer mediante a expressão “o evangelho”: a redenção que recebemos do Senhor Jesus Cristo. Tendemos a fazer da “santificação” o tema central da nossa pregação. Paulo se refere às nossas experiências pessoais somente como uma maneira de ilustrar esse aspecto, nunca como o fim da questão. Não somos comissionados apenas a pregar a salvação ou santificação — somos chamados para enaltecer Jesus Cristo (João 12:32). É uma injustiça dizer que Jesus efetuou a redenção para tornar-me um santo. Jesus Cristo agiu na redenção para redimir o mundo inteiro e estabelecê-lo integralmente perfeito e restaurado diante do trono de Deus. O fato de podermos vivenciar a redenção ilustra o poder de sua realidade, mas essa experiência é um subproduto e não o alvo da redenção.
Cuidado ao recusar-se a dar ouvidos ao chamado de Deus. Todos os salvos são igualmente chamados para testemunhar o fato de sua salvação. Não há coisa mais fácil do que ser salvo, e isso por se tratar de uma obra exclusiva e soberana de Deus — “Olhai para mim e sede salvos…” (Isaías 45:22). O nosso Senhor não requer as mesmas condições para o discipulado que Ele exige para a salvação. Estamos constrangidos à salvação por intermédio da Cruz de Cristo. Mas o discipulado é opcional: “Se alguém…” (Lucas 14:26).
As palavras de Paulo têm a ver com a nossa transformação em servos de Jesus Cristo, e, nesse sentido, nossa permissão jamais é solicitada quanto ao que faremos nem para onde iremos. Deus nos trata como o “pão partido” e o “vinho derramado” para o Seu agrado. Ser “separado para o evangelho” significa ser capacitado para ouvir o chamado de Deus (Romanos 1:1). Uma vez que alguém começa a ouvir esse chamado, produz-se um sofrimento digno do nome de Cristo. De repente, toda a ambição, todos os desejos humanos e cada perspectiva são completamente apagadas e extintas. Permanece apenas: “…separado para o evangelho…”. Ai da alma que tenta ir a qualquer outra direção uma vez tendo recebido esse chamado. Cuidado com os demais apelos que tentarão competir com o chamado que Deus lhe deu!