Motivos que tornam incoerente a comemoração pelas famílias cristãs
O processo de globalização transforma determinados fenômenos de uma cultura específica em produtos passíveis de consumo ao redor do mundo. A comemoração do Halloween, festa pagã celebrada no dia 31 de outubro, é um desses casos. Uma data que tem ganhado cada vez mais destaque no calendário brasileiro. Mas, afinal, as famílias cristãs podem participar dessas festividades como uma grande brincadeira?
Para abordar o tema, a equipe do Sementes Pão Diário Kids traz a análise de Oswaldo Lobo – pastor presidente da Igreja Batista do Bom Retiro, em Curitiba, professor de pós-graduação em Teologia, autor de 6 obras literárias com temas variados que abordam libertação e batalha espiritual, também está à frente do Instituto Êxodus. Abaixo, ele explica mitos e segredos que fazem parte do Halloween.
As mentiras do festival de Samhain
Oswaldo Lobo explana que a origem do Halloween se deu na Irlanda, com os celtas. Acreditava- se que exatamente nessa época do ano, o portal entre o mundo dos mortos e o mundo dos vivos ficava mais fino, permitindo a transgressão dos espíritos para a terra dos viventes. Com isso, vários rituais eram realizados para recepcionar esses espíritos que vagavam a terra, como: deixar comida na frente de casa, enterrar maçãs e realizar sacrifícios de animais e humanos. “Essa é uma festa para espíritos imundos”, comenta Lobo.
A lenda do Jack
O Halloween que conhecemos hoje ainda está associado a mitos mais contemporâneos. Um exemplo é a lenda de Jack, um homem bêbado que enganou Satanás e foi obrigado por ele a caminhar como nômade pela terra. Ele teria que carregar somente uma lanterna de carvão dentro de um nabo. Como na época que os irlandeses imigrantes chegaram à América a abóbora era o legume mais barato e fácil de encontrar, espalhou-se desde então a tradição de esculpir caricaturas em abóboras. “Isso é um pacto, e todo pacto é um contrato espiritual” alerta o Pastor.
Doces ou travessuras?
A cultura de pedir e entregar doces na noite do Halloween vai muito além de uma tradição. A palavra travessura nesse sentido é “lançar uma maldição” ou “fazer um encantamento”, comenta Oswaldo Lobo. “O que os pagãos sacrificam é oferecido para os demônios”, o Apostolo Paulo já dizia em 1 Coríntios 10:20-21: “Quero dizer que o que os pagãos sacrificam é oferecido aos demônios e não a Deus, e não quero que vocês tenham comunhão com os demônios. Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.”
Com isso, Lobo enfatiza que as práticas do halloween vão muito além de brincadeiras ingênuas com fantasias e guloseimas. Segundo o pastor, é necessário que a informação e a verdade de Cristo cheguem até o entendimento das crianças. Não basta apenas proibir a participação: “oriente com amor a sua casa, ofereça primeiramente Jesus e use a sabedoria que Deus te deu”, afirma.
Fonte de consulta: Instituto Êxodus – Canal Oswaldo Lôbo (com autorização) – acesse aqui.
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