“Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.” (EFÉSIOS 5:32)
A alegria mútua entre Cristo e Sua Igreja é como a do noivo e da noiva, pois eles se alegram um com o outro, como aqueles que se escolheram, acima de todos os outros, como amigos e companheiros mais próximos, íntimos e eternos. A Igreja é a escolhida de Cristo. “…eu te escolhi e não te rejeitei” (ISAÍAS 41:9); “…chamei-te pelo teu nome, tu és meu” (43:1). Com que frequência os santos de Deus são denominados Seus eleitos ou escolhidos! Ele os escolheu, não para serem meros servos, mas amigos. “Já não vos chamo servos […] mas tenho-vos chamado amigos…” (JOÃO 15:15). E, embora Cristo seja o Senhor da glória, infinitamente acima dos homens e dos anjos, ainda assim escolheu os eleitos para serem Seus companheiros e tomou sobre si a natureza deles e, assim, em algum aspecto, nivelou-se a eles para poder ser seu irmão e companheiro. Assim como Davi, Cristo chama os santos de Seus irmãos e companheiros… Assim, no livro de Cântico dos Cânticos, Ele chama Sua Igreja de irmã e esposa. Cristo amou e escolheu Sua Igreja como Sua amiga peculiar, acima das outras… Assim como o noivo escolhe a noiva como sua amiga peculiar acima de todas as outras do mundo, Cristo escolheu Sua Igreja para uma peculiar proximidade a Ele, como Sua carne e osso, e a elevada honra e dignidade do casamento, acima de todas as outras, em vez dos anjos caídos e em vez dos anjos eleitos.
A alegria mútua entre Cristo e Sua igreja é como a do noivo e da noiva.