Como é bom quando podemos conversar com um amigo em quem confiamos! Por muitas vezes, esperamos ansiosos por este encontro para abrirmos o nosso coração e falarmos sobre nossos sonhos, medos e anseios. Assim é a oração, um momento em que podemos nos achegar a Deus de forma amigável e honesta, abrindo nossa vida e coração para Ele.

No entanto, devemos ser honestos quanto às nossas queixas e súplicas. A sinceridade compõe o caráter de Deus, e por essa razão, Ele não se agrada de bajulações baratas carregadas de mentiras, louvores mecânicos ou falsas palavras desprovidas de qualquer arrependimento. Em vez disso, devemos nos aproximar dele reconhecendo nossas falhas e limitações.

Como complicamos a oração! Pensamos que sua eficiência depende da força da nossa fé, do fervor das nossas emoções ou da forma que articulamos nossas necessidades. Mas é mais simples — e profundo — do que isso. O teólogo norueguês Ole Hallesby diz que: Orar é dar a Jesus permissão para reduzir nossas angústias.”

Afinal, o antídoto contra a ansiedade é a oração. Deus nos promete paz quando colocamos nossos fardos em Seus ombros. Por isso, podemos descansar por saber que ao levarmos nossas preocupações, fardos e cuidados ao Senhor, Ele nos dará paz. Como diz a Palavra de Deus: “Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus” (Filipenses 4:6 NVI).

O apóstolo Paulo nos aconselha: “Orem continuamente” (1 Tessalonicenses 5:17 NVI); em outras palavras, devemos adotar essa recomendação para tornar a oração como parte do nosso estilo de vida para crescimento espiritual e desenvolvimento do relacionamento com Deus. Nosso tempo com o Senhor é uma oportunidade maravilhosa para um encontro genuíno com Ele, a sós ou na companhia de outros irmãos, unidos pelo mesmo espírito de graça e amor.