Mais que um devocional.

Então completem minha alegria concordando sinceramente uns com os outros, amando-se mutuamente e trabalhando juntos com a mesma forma de pensar e um só propósito. Não sejam egoístas, nem tentem impressionar ninguém. Sejam humildes e considerem os outros mais importantes que vocês. Não procurem apenas os próprios interesses, mas preocupem-se também com os interesses alheios. Tenham a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus. Embora sendo Deus, não considerou que ser igual a Deus fosse algo a que devesse se apegar. Em vez disso, esvaziou a si mesmo; assumiu a posição de escravo e nasceu como ser humano. Quando veio em forma humana, humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz.
Filipenses 2:5-8

Jamais esquecerei a experiência do dia em que me mudei no primeiro ano de faculdade. Um dia tumultuado e de fortes emoções terminou em um culto especial na capela com o presidente da universidade. Esse homem também era um respeitado professor e teólogo, e meus pais estavam animados para ouvir esse “gigante da fé” falar e talvez até apertar sua mão.

Mas, ao final de seu sermão, ele fez algo muito incomum para alguém de sua posição. Ele pediu que todos os estudantes do primeiro ano fossem à frente e se ajoelhassem para receber uma bênção. Então, esse homem, presidente da universidade e imponente líder cristão, vestido formalmente no seu terno e com pouco mais de 70 anos, se colocou de joelhos, quase dobrado sobre chão, e estendeu suas mãos sobre os estudantes para orar por nós.

Foi chocante ver esse líder idoso e deveras respeitado se colocando em uma posição tão vulnerável e desconfortável por um grupo de jovens estudantes. Sua postura era de humildade.

Em sua carta à igreja de Filipos, Paulo exorta os seguidores de Cristo a serem humildes e terem “a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus” (Filipenses 2:5). Para muitos de nós, a figura de Jesus como um servo humilde — submisso, sereno, gentil — é bem familiar. Mas é importante não esquecer o quão contracultural essa humildade realmente é em um mundo que valoriza realizações, posição social e riqueza.

Paulo disse aos filipenses que, embora Jesus tivesse a natureza de Deus, não pensava na equidade com Deus como algo em que se agarrar e segurar firme. “Em vez disso, [Jesus] esvaziou a si mesmo” — ao invés de usar aqueles privilégios divinos para benefício próprio, Jesus abriu mão de tudo para nos conhecer em nossas necessidades (v.7). Ele também “assumiu a posição de escravo” (v.7) ao invés da posição de um rei, que seria sua por direito.

Ele escolheu nascer como um ser humano, aceitando todas as limitações e restrições de um corpo humano, condicionado a espaço e tempo e coberto por uma pele imperfeita. Finalmente, Jesus “humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz” (v.8). Ele se submeteu ao bom desígnio de Deus, muito embora isso tenha lhe causado sofrimento e humilhação.

Quando Paulo encoraja os cristãos a terem “a mesma atitude demonstrada por Cristo Jesus” (v.5), pode ser difícil e desconfortável. Mas é também libertador. Ao adotarmos uma atitude de humildade, podemos nos retirar da corrida por poder, glória e riqueza para a qual o mundo nos chama. Podemos admitir que somos limitados, mas existe Aquele que é ilimitado. Somos livres para nos submeter ao plano de Deus, mesmo que isso não faça sentido para o mundo ao nosso redor. Isso também afeta a forma como nos relacionamos com os outros membros da família de Deus — a Igreja. Viver a partir de uma postura de humildade permite que tenhamos “o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude” (v.2 NVI).

Diante disso, de que forma imitamos a postura humilde de Jesus em nossa vida cotidiana? É claro que não somos chamados a carregar uma cruz literalmente. No entanto podemos buscar maneiras de usar nossos privilégios para abençoar outros ao invés de usá-los para nosso próprio benefício. Podemos escolher uma posição menor em vez de perseguir a glória [a menos que seja a de Deus] e respeitar os limites da nossa carne humana em lugar de tentar parecer um super-humano em nossos esforços. E podemos humildemente receber o que Deus nos concedeu como parte do Seu bom desígnio.

Karen Pimpo

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