No mês da Consciência Negra, destacamos cinco pessoas que deixaram sua marca de fé na sociedade
Crescer com referências saudáveis é essencial, as crianças precisam ter em vista pessoas que as inspirem por meio da identificação. É comum apresentarmos aos pequenos figuras de destaque em diversas esferas, como exemplo: Santos Dumont por sua inventividade, Ana Botafogo na carreira artística, Issac Newton na física, Machado de Assis na literatura, entre outros nomes conhecidos.
Neste artigo, queremos aproveitar a proximidade do Dia da Consciência Negra para incentivar você – pai, professor, líder de ministério infantil – a compartilhar com as crianças referências de pessoas negras que marcaram a História por suas trajetórias de amor a Cristo e posicionamento social.
Martin Luther King
Um dos principais ativistas políticos e sociais dos Estados Unidos era negro e pastor batista. Martin Luther King nasceu em Atlanta, em 1929, e morreu precocemente aos 39 anos, vítima de assassinato. Lutava contra a discriminação racial sem se apoiar em discursos de ódio ou posturas ainda mais segregadoras. Diante disso, ele é lembrado até hoje por seus feitos resilientes, porém, pacíficos. Chegou a ganhar o Prêmio Nobel da Paz por sua luta contra a desigualdade racial.
William J. Seymour
Foi a figura central do surgimento do pentecostalismo moderno por meio do famoso “avivamento da rua Azuza”. Nasceu em Louisiana, em 1870, e faleceu em 1922. Por meio de reuniões em casas e em um galpão, realizava encontros marcados por orações fervorosas, curas, profecias e o falar em línguas.
Os pais de Seymour foram escravizados no início da vida e, mesmo tendo pertencido a religiões naturais da África, se converteram ao cristianismo, criando o filho como batista. Seymour tinha dons de sonhos e visões na juventude e chegou a se tornar pastor. Aos 25 anos, ele se mudou para Indianápolis, onde trabalhou como porteiro na companhia ferroviária e, em seguida, como recepcionista em um restaurante elegante. Por esta altura, ele contraiu varíola e ficou cego do olho esquerdo.
Jarena Lee
Ficou conhecida como a primeira mulher negra a ter reconhecimento eclesiástico para pregar na Igreja Episcopal Metodista Africana em uma época que as mulheres sofriam preconceito ainda mais expressivo que nos dias atuais. Também foi a primeira mulher negra a ter sua autobiografia publicada nos Estados Unidos.
Jarena nasceu 1783, em Nova Jersey, como filha de não escravos. Trabalhou em serviços domésticos desde os 7 anos de idade. Converteu-se aos 21 anos e casou-se com o pr. Joseph Lee, da igreja de afrodescendentes em Snow Hill. Ficou viúva, porém, com dois filhos para criar. Mesmo diante das lutas, seu coração ardia por pregar o evangelho. Na época, as mulheres não podiam pregar na igreja. Mas seu pedido foi concedido pelo reverendo Allen, que liderava a primeira denominação negra na América.
Harriet Tubman
Harriet nasceu em Maryland, em 1822, e faleceu em 1913. Uma mulher ex-escrava que lutou por sua liberdade e foi popularmente chamada de “Moisés” – por libertar outras milhares de pessoas da escravidão.
Tinha fé e visões guiadas pelo Senhor enquanto fugia e resgatava outras pessoas para a liberdade. Ela foi a primeira mulher a liderar uma expedição militar armada na história dos Estados Unidos.
Samuel Ajayl Crowther
Samuel nasceu em Oxogum, em 1809, tendo sido resgatado de um navio negreiro. Foi um bispo da Igreja Anglicana e linguista nigeriano, o mais conhecido religioso cristão africano do século XIX. Depois, veio a ser consagrado como o primeiro Bispo africano da Igreja Anglicana.
A trajetória de Samuel foi marcada por sua liderança missionária com o projeto Missão do Níger, que liderou por mais de 30 anos. Morreu em 1891, em Lagos.
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