Inácio foi bispo de Antioquia. Ele foi preso sob o governo do Imperador Trajano e enviado a Roma para julgamento. Ao longo do caminho, escreveu sete cartas a diversas igrejas, nas quais expressou seu desejo de sofrer martírio por Cristo. Nessas cartas, ele argumentou também que cada congregação deveria ter um líder específico (o bispo), para assegurar unidade na doutrina e na vida da Igreja. Policarpo, que colecionava suas cartas, não teve informações seguras sobre o que aconteceu a ele em Roma, mas supôs que, de fato, foi martirizado. Suas cartas estão incluídas nos Patriarcas Apostólicos.
Leia agora um de seus devocionais:
Fé salvadora
Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?
Tiago 2:14
Aqueles que professam ser de Cristo são conhecidos não somente pelo que dizem, mas também pelo que praticam. “Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto”. É melhor um homem manter-se em silêncio e ser cristão do que falar e não ser seguidor de Cristo. “O reino de Deus não consiste em palavra, mas em poder.” “Com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.”
É bom ensinar que quem fala também age, porque “aquele […] que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus”. Nosso Senhor e Deus, Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo, primeiramente fez e depois ensinou, como Paulo testifica: “cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas”. Nada é oculto do Senhor; os nossos segredos estão desvelados a Ele. Portanto, façamos todas as coisas como tendo-o habitando em nós, para que possamos ser Seus templos e Ele possa ser em nós como Deus. Que Cristo fale em nós, assim como falou em Paulo. Que o Espírito Santo nos ensine a falar as coisas de Cristo da mesma maneira como Jesus falou.
É melhor um homem manter-se em silêncio e ser cristão do que falar e não ser seguidor de Cristo.