3 Formas de Deus nos disciplinar
Em nosso viver, entender como Deus nos disciplina é essencial. Oswald Chambers trata sobre essas questões em seu livro: Disciplinas Bíblicas. Destacamos três maneiras pelas quais Deus nos ensina, especialmente em meio a momentos difíceis, quando precisamos esperar e quando nos sentimos sozinhos.
Por isso, compartilhamos com você as disciplinas de Deus quanto ao sofrimento, solidão e a paciência.
1. Sofrimento
O sofrimento é uma experiência inevitável na vida humana. Oswald Chambers diz que esse terrível problema surge continuamente, nas Escrituras e na vida, e permanece um mistério, por vezes compreendido apenas pelo santo que enfrenta a adversidade. Chambers fala das fontes de sofrimento, os seus sinais e o valor supremo do sofrimento para o aperfeiçoamento pessoal e o relacionamento e comunhão com o Senhor Deus usa o sofrimento como forma de nos disciplinar, moldando e purificando o caráter de Seus filhos — algo que Ele permite para o nosso crescimento espiritual. E podemos ver a sublimidade do sofrimento de três formas: amizade com Deus, comunhão com Jesus e liberdade no Altíssimo.
Chambers nos fala que o sinal visível da amizade, comunhão e liberdade em Deus está em sermos humildes, buscando o mesmo sentimento de Cristo (Filipenses 2:5-7) para nos aproximarmos de Deus e compreendermos os Seus propósitos.
2. Paciência
A paciência é uma disciplina muitas vezes negligenciada, mas que desempenha um papel fundamental no desenvolvimento espiritual. Chambers explica que a paciência é o resultado de uma força bem centrada, e indica uma fé saudável e santa. Já a impaciência é indício de uma incredulidade ímpia.
Chambers aborda os tipos de paciência; a de Deus, de Cristo, dos santos, da fé, da esperança, do amor e como cada uma delas é importante no processo de espera, aprendizado e crescimento.
A espera nos desafia a não depender de nossa própria compreensão, mas a confiar nos propósitos divinos.
3. Solidão
A solidão, quando vista sob a perspectiva de Chambers, caracteriza o filho de Deus e pode ser uma disciplina que nos levar a um relacionamento mais íntimo com o Senhor. Em meio à agitação da vida, às aflições, a solidão é um lugar onde podemos encontrar Deus de forma profunda e pessoal – e permanecer à sombra do Todo-Poderoso. A solidão nos dá a oportunidade de ouvir a voz de Deus, refletir sobre Sua Palavra e crescer em comunhão com Ele.
Chambers destaca as formas diferentes de solidão: na preparação – momento de se desapegar daquilo que impede o verdadeiro discipulado –, na consagração, santificação e o que significa estar sozinho com Deus. Ou seja, momentos essenciais para refletir e dedicar a Deus a nossa vida, experimentando Sua presença mais intensamente.
Em conclusão, as disciplinas do sofrimento, paciência e solidão não são apenas formas de Deus nos disciplinar, mas também meios pelos quais Ele busca nos moldar, aperfeiçoar e nos aproximar dele para o Seu propósito. Essas experiências podem ser desafiadoras, mas quando vistas à luz da fé, nos conduzem a um relacionamento mais profundo e significativo com Deus, fortalecendo nossa jornada espiritual e nos capacitando a crescer em santidade e maturidade cristã.