Bem-vindo à edição de agosto do estudo Descobrindo a Palavra. O tema deste mês é “Família de Deus” e os artigos foram extraídos do devocional Pão Diário.

Concidadãos

Não assisti ao seu culto memorial por causa dos protocolos  do coronavírus que limitavam o número de visitantes a 30 pessoas. Mas enquanto assistia online, pensei naqueles ao redor do mundo que também estavam sendo gratos pela pessoa vibrante, amorosa e divertida que Pamela era, incluindo os seus familiares no Malawi, onde foi sepultada.

Ela era uma das muitas na nossa igreja no norte de Londres que tinham vindo de um país distante, como eu, e a quem eu considerava como irmã em Cristo. Afinal, a família de Deus transcende associações de tribo, raça e outras divisões, porque temos o mesmo Pai celestial. Deus nos une em Cristo.

O apóstolo Paulo reafirmou as nossas ligações familiares quando escreveu à igreja de Éfeso. Ele estava preocupado com as divisões entre os judeus e os cristãos gentios, dizendo: “Portanto, vocês já não são estranhos e forasteiros, mas concidadãos do povo santo e membros da família de Deus. Juntos, somos sua casa, edificados sobre os alicerces dos apóstolos e dos profetas. E a pedra angular é o próprio Cristo Jesus” (Efésios 2:19-20). Paulo sabia que o povo de Deus está unido como uma família “constituindo um templo santo para o Senhor. Por meio dele, vocês também estão sendo edificados como parte dessa habitação, onde Deus vive por seu Espírito” (vv.21-22).

Independentemente das nossas diferenças, como cristãos podemos buscar a Deus para nos ajudar a nos unirmos uns aos outros. Por meio do Seu Espírito, Ele não só suavizará as nossas peculiaridades, mas também nos ajudará a resolver as nossas diferenças mais profundas. O que nos une — o Pai, o Filho e o Espírito Santo — é mais do que aquilo que nos divide. — Amy Boucher Pye