Tomou o pão e agradeceu a Deus. Depois, partiu-o e o deu aos discípulos… – Lucas 22:19
Fui a uma festa de aniversário familiar em que a anfitriã usou como tema da festa “coisas favoritas” e o colocou na decoração, nos presentes, e até – a melhor parte – na comida. Como a aniversariante amava bife e salada – e bolo de chocolate branco com framboesa – a anfitriã grelhou um bife, fez espinafre e encomendou seu bolo favorito. A comida favorita quer dizer “eu te amo”.
A Bíblia tem várias referências a banquetes, celebrações, festivais – unindo o ato de comer às celebrações da fidelidade de Deus. Festejar era parte do sistema sacrificial de adoração praticado pelos israelitas (veja Números 28:11-31), como a Páscoa, o festival de semanas e a festa da lua nova que acontecia todos os meses. No Salmo 23:5, Deus prepara uma mesa com um banquete abundante e os cálices transbordam de amor e graça. Talvez a combinação de comida e vinho mais extravagante já demonstrada foi quando Jesus partiu um pão ao meio e pegou um cálice de vinho, ilustrando o presente de Sua morte na cruz para a nossa salvação. Então, Ele nos desafiou a fazer “isto em memória de mim” (Lucas 22:19).
Ao compartilhar da comida hoje, separe um momento para pensar no Deus que criou tanto a boca quanto o estômago e oferece o alimento a você como Sua linguagem de amor, faça isso em celebração à fidelidade divina. O nosso Deus celebra com quem é fiel, combinando Sua perfeita provisão às nossas grandes necessidades, dizendo: “Eu te amo.”
Elisa Morgan
Reflexão:
- Qual foi uma refeição memorável que você recentemente compartilhou com outros?
- De que forma você é inspirado pela refeição de Páscoa entre Jesus e Seus discípulos?
- Como as vezes que nos reunimos para compartilhar uma refeição e outras celebrações nos aproximam uns dos outros como uma equipe?
- Quais são outras maneiras de demonstrar gratidão a Deus e uns aos outros?
Leitura bíblica Lucas 22:14-20
PENSANDO SOBRE
Em Lucas 22, que registra a Última Ceia, Jesus iniciou a refeição de Páscoa ao dizer o quanto Ele aguardava por compartilhá-la com eles (v.15). A frase “Estava ansioso” é traduzida de várias formas como “Desejei ansiosamente” ou “Eu tenho desejado”. As palavras gregas expressam um profundo e apaixonado desejo que se demonstra em um foco singular e leva a pessoa a agir. A palavra-base ephytemeõ pode ser, geralmente, traduzida num sentido negativo como “desejo” ou “cobiça”. O ponto é a força do desejo. A paixão de Cristo por essa refeição foi presumida no fato de que uma vez que Ele a comesse, não voltaria a fazê-lo até que o reino de Deus viesse em Sua plenitude (v.16).
R. Hudberg