Voltando-se para a Alegria

Como é dura a vida nesta terra. Diante dessa realidade, como conceber a ideia de Alegria? Quando pensamos em alguém alegre, o normal é pensarmos em pessoas felizes momentaneamente por alguma circunstância específica ou por algo que conseguiu. Sim, isso traz alegria e felicidade, mas como comer um doce no horário do almoço, não sacia a fome. A alegria de que falo aqui não é uma alegria passageira ou circunstancial. Estou me referindo a uma Alegria que envolve um estado de ser. Uma pessoa que é alegre é diferente de outra que só está alegre. 

Essa alegria de que falo brota e nasce do coração. Ela vem do ser e não do ter. Ela nasce de algo que não pode ser comprado, ela vem por graça e favor imerecido a corações cansados e contritos diante de um mundo difícil. É interessante o paradoxo que uma pessoa que tem essa Alegria em seu coração vive: fora, por mais que coisas boas aconteçam, o dobro de ruins vem de encontro. Parece que é realmente uma conta que não fecha, mas te digo, ela pode fechar. Esse paradoxo pode ser resolvido. Como dito, há uma Alegria que é eterna, nascida desde antes da fundação do mundo, que traz consigo um jugo suave e um fardo leve, e que brota em corações cansados que entendem que precisam se voltar para essa Alegria. Só assim pessoas como eu e você podemos ser, e não estar, alegres. 

Leia:

Surpreendido pela Alegria – C. S. Lewis
O Segredo da Alegria – Charles Spurgeon