Compartilhar um momento juntos; construir uma comunidade online. Este é um aspecto excelente das mídias sociais, que é exatamente isso: social. Por meio dela, construímos e fortalecemos relacionamentos ao compartilhar momentos de nossa vida uns com os outros. Podemos rir e chorar com amigos e entes queridos mesmo que não possamos fazer isso pessoalmente.
Mas algumas redes sociais, como o Facebook, assumiram um caráter peculiar presente nos relacionamentos: um lugar de fala. Por vezes as pessoas não têm esse lugar nem mesmo nos relacionamentos reais, porém ganhou-se um lugar com muitos ou pouco espectadores. Então se criam os textões com as discussões, argumentações sem tanto fundamento, e por outro lado os depoimentos e testemunhos de situações pessoais. Não podemos dizer que esse lugar de fala para expressar o que de fato está dentro de si é ruim, só precisamos ter sabedoria ao usá-lo, como também precisamos quando estamos presencialmente com as pessoas.
Muitos acham que o uso que fazem da mídia social é, de alguma forma, anônimo porque não estão diante de outros indivíduos pessoalmente. Isto os instiga a dizer coisas que nunca diriam a alguém num contato real. Mas seguimos a Cristo, vamos em nome dEle, e isso não é anônimo.
Se Jesus é a maior revelação de Deus, então Suas ações e atitudes não deveriam servir de guia e exemplo para todas as áreas de minha vida; incluindo o uso que faço das mídias sociais?
Ao responder perguntas como essa, é fácil deslizar para o modo de seguir regras e regulamentações e passarmos a enxergar tudo de modo pragmático, preto no branco. Podemos nos sentir propensos a fazer listas negras e a estabelecer murais moralistas para cercar o que é “bom” e separar o que é “mau”. Mas é mais simples que isso, avalie seu texto e sua atitude com base em Jesus, Ele escreveria? Ele falaria isso? Desse modo?