Leia 2 Coríntios 1:3-11
Pai misericordioso e Deus de todo encorajamento. Ele nos encoraja em todas as nossas aflições…
A jovem mãe seguia atrás de sua filha, que pedalava sua pequena bicicleta o mais rápido que suas perninhas conseguiam. Mas ganhando mais velocidade do que queria, a garotinha de repente rolou para fora da bicicleta e chorou pois seu tornozelo doía. Sua mãe silenciosamente se ajoelhou, abaixou-se e beijou-o para “fazer a dor ir embora”. E funcionou! A garotinha pulou, subiu na bicicleta e continuou pedalando. Você não gostaria que todas as nossas dores desaparecessem tão facilmente!
O apóstolo Paulo experimentou o conforto de Deus em suas lutas contínuas, mas continuou. Ele listou algumas dessas provações em 2 Coríntios 11:23-29: açoites, espancamentos, apedrejamento, privação de sono, fome, preocupações com todas as igrejas. Ele aprendeu intimamente que Deus é “Pai misericordioso e Deus de todo encorajamento” (1:3) ou como outra versão traduz: “Ele é o Pai que dá amor terno”. Assim como uma mãe que conforta a sua filha, Deus se abaixa para cuidar ternamente de nós em nossa dor.
As formas amorosas de Deus nos confortar são muitas e variadas. Ele pode nos dar um versículo das Escrituras que nos encoraja a continuar, ou pode pedir a alguém que envie uma nota especial ou a um amigo que nos dê um telefonema que toque nosso espírito. Embora a luta não desapareça, como Deus se inclina para nos ajudar, podemos nos levantar e continuar a pedalar.
ANNE CETAS
Reflexão
- De que maneiras Deus o consolou recentemente?
- Como você experimentou uma palavra ou gesto reconfortante aqui no trabalho?
- Como podemos confortar melhor uns aos outros em nossa equipe?
Pensando sobre
Em 2 Coríntios 1:3-7, o substantivo e verbo grego (paraklēsis e parakaleō) que significa “conforto” ou “encorajamento/encorajar” ocorre dez vezes em apenas cinco versos! Enfatizando que Deus é o “Pai de compaixão e o Deus de toda consolação” (v.3), Paulo convida os crentes em Jesus a compartilhar o sofrimento daqueles que pregam o evangelho (vv.5-6), bem como o conforto e encorajamento que “abunda em Cristo” (v.5). Paulo confessou que foi um sofrimento intenso que ensinou a ele e seus colaboradores a “não confiar em [si mesmos], mas em Deus, que ressuscita os mortos” (v.9).
MÔNICA LA ROSA